terça-feira, 20 de maio de 2008

OMOLÚ - Deus da Saúde.


Obàluáyê; "Rei dono da Terra" , Omolu "Filho do Senhor", Sapata "Dono da Terra" são os nomes dados a Sànpònná (um título ligado a grande calor - o sol - também é conhecido como ( Babá Igbona = pai da quentura) deus da varíola e das doenças contagiosas, é ligado simbolicamente ao mundo dos mortos. Outra corrente os define como: Obàluáyê: Obá - ilu; aiye; Rei, dono, senhor; da vida; na terra; Omolu; Omo-ilu; Rei, dono, senhor; da vida.Sua dança o Opanijé (cuja tradução é: ele mata qualquer um e come), como um ser doente onde mostra suas feridas, o céu e a terra, sua lenda, em outras danças, dança curvado para frente, como que atormentado por dores, e imitam seu sofrimento, coceiras e tremores de febre.Seu "arma" (emblema) é o Xaxará (Sàsàrà), espécie de cetro de mão, feito de nervuras da palha do dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, em que ele capta das casas e das pessoas as energias negativas, bem como "varre" as doenças, impurezas e males sobrenaturais. Esta representação nos mostra sua ligação a terra, ao tronco e ramo das árvores, transporta assim o Asé (axé) preto, vermelho e branco. Está relacionado com o axé preto (terra), contido no segredo do "ventre fecundado" e com os espíritos contidos na terra.
Foto - © Copyright R.Vertuan / Omulú (Kaviungo) - Com. Afro Santa Catarina (Goméia) - Jundiaí - SP

Propostas e Objetivos da FIUTCAB


Defender as religiões afro-descententes.

Lutar por direito pleno de cidadania religiosa de nossos devotos.

Incentivar o orgulho religioso.

Defender a ecologia e conscientizar nossos sacertotes quanto à proteção ambiental.

Lutar pela educação sem preconceito de nossas crianças (inclusive a religiosa).

Criar a memória afro religiosa do Estado de São Paulo.

Esclarescer os nossos sacerdotes sobre os seus direitos humanos, sacerdotais, cidadãos, raciais, éticos, bem como seus deveres.

Lutar contra a discriminação religiosa e racial.

Incentivar o bom relacionamento com a mídia, dando-nos o direito de esclarecer nossas posições, sempre que necessário, através de nossa assesoria de cominicação.

Divulgar nossas opiniões, realizações e aspirações religiosas, e obter espaço digno na mídia para isto.

Manter um excelente inter-relacionamento com todas as outras correntes religiosas.

Criar e manter bons relacionamentos políticos com aqueles que demostrarem simpatia com a nossa causa.

Lutar por privilégios iguais aos recebidos por outras religiões constituídas, em todos os níveis: governamentais, jurídicos, econômicos, empresariais, culturais e políticos.
Foto: Encantaria Brasileira © Copyright R.Vertuan/ FIUTCAB

segunda-feira, 12 de maio de 2008

OGUN - Orixá da Guerra



Nos Mitos Yorubanos, Ogun é o Orixá ferreiro, Senhor dos metais, ele mesmo forjava suas ferramentas tanto para a caça, como para a agricultura e para a guerra. Na África seu culto é restrito aos homens, existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo. Foi o filho mais velho de Odudua, o fundador de Ifé.

Akóro Ko l'axo -
Màrìwò l'axo Ogún o! -
Màrìwò - Màrìwò
Akóro não tem roupas
Màrìwò veste Ogún
Màrìwò - Màrìwò
Foto - Pai Walter de Odé Nitá e Orixá Ogun
© Copyright FIUTCAB/R.Vertuan

Os OYÊ de Saida de Ogã ou Ekedji


Orisá Loyê, Ifá Ogbóní, E Orisá Loyê, Ifá Ogbóní,Ogã Babá Kejí , yálasèé Orisá Loiyê,Ogã Babá Keji Iyálasèé Orisá Loiyê,

Ele recebeu cargo do Orisá Senhor Ifá Ogã é o segundo Pai , Senhor do Axé

E Orisá Loyê, Ifá Ogbóní, E Orisá Loyê, Ifá Ogbóní,Ekedjí Iyá kejí iyálasèé Orisá Loiyê,Ekedji Iyá Keji àálasé Orisá Loiyê,



Ekédji recebeu cargo do Orisá Senhor Ifá, É a segunda Mãe, Senhora do Asé

Obrigatório o Cantico de louvação de reverencia a Ósala

Òdófin ó Dobalé Kii obinrin OdóófinÒdófin ó Dobalé Kii obinrin Odóófin

NA SEGUNDA SAÍDA CANTA-SE:(É quando o Orisá Onilé sai de braços dados com o Oloiyê)

Awá nbó Ogã Ilê (ou Ekedji) , áwá nbó Ogã IléAwá nbó Ogã Ilê (ou Ekedji) , áwá nbó Ogã IléAwá le wá layó ire, Ni Orisá fun E loyêAwá lé ó loiyê, orò, orò, Ogã Ilê.Awá lé ó Loiyê, orò orò ó Alaágbé (Axogu e)



( da mesma forma a mesma cantiga trocando de Ogã para Ekedji)É nesse momento a hora tão esperada quando o Orisá Onilê segura pelo braço do Oloiyê e começa a rodear o Ilê (Templo) e num rodopio mais rapido ele traz num grito numa unica vez o Orukó Orisá Olóóiyê (o nome do Orixá Oloiyê).Ai canta se-se:

1.ª A imon imon kini ó so looni, ki ibasé Oloorun ÓA imon imon kini ó so looni, ki ibasé Oloorun Ó Pai Walter de Odé

2.ª A imon imon e ku abó oké, e kú abóA mon yiyé ilé yó , a mon yié,

3.ª E ni soró orukó awá ilé eniyn soroA mon ré lé, awá olé ire , E mon yié lé lé yóA mon yiyé ilé yó , a mon yié, A mon yiyé ilé yó , a mon yié,Eni soro

4.ª Agobó o ní Ifá n awo, ó lé yó, Agobó ó ni Ifá n odará , o lé yiò

5.ª Ogã Lewá ó jé enion, Ogã lewá léOgã Lewá ó jé enion, Ogã lewá lé (trocar quando Ekedji)

Queridos filhos geneticos, parentes, irmãos de santo e simpatizantes do Agbô Ilê Asé Òmó Odé Nitá:Essa é a maneira que aprendi no decorrer de minha idade e ao passar para esse caderno não estou dizendo que é a unica e verdadeira forma de explessar e aplicar a verdadeira tradição dos Cultos de nossa Nação, pois há muitas outras formas dentro até mesmo do próprio Axé.

A importância dos Oloiyé do Asé Odé Nitá

Por Babalorixá Walter de Odé Nitá

Oyê é uma posição, um cargo importante dentro da comunidade de tradição dos cultos de Matrizes Africanas ou num templo de Orisá.E os Oloyè são as pessoas que ocupam esses cargos com muito prestígio e acima de tudo muita responsabilidade...Os nomes usados na tradição é Ogã e Ekedji que são na realidade Ekejí Orisá (segunda do Axé) A primeira pessoa do Orisá é o Babalorisá.Em nosso Asé o 1.º sou eu Walter de Odé Nitá, a 2.ª é Ekedji Katia de Osoniyn (iniciada em 1981) e a 3.ª pessoa do Asé é Walter de Oliveira Filho (Confirmado em 1990 por pai Baiano ) e a 4.ª pessoa é a Iyá Ojú Oyê Ilê Celia de Osoniyn que está no asé desde sua fundação e desde o 1.º Iyawô do Ilê. (Acumula o cargo de Iyá-baxé) Existem outros Oloyè do Ilê que são os Aramefá Odé constituído em 2002.1.º) Bábálorisá Omim Lodê, 2.º) Bàbálorisá José Luis de Omulú, 3.º) José de Oxossi (In memorian) , 4.º) Tàtá Samba Quecy Zuza, 5.º) Ogã José Roberto de Sòngó , 6.º) Babakekere Kamifá .Entre os Oyê (cargos) temos os mais conhecidos que são Onilú (Tocadores dos atabaques), Alabê (Senhor da Comunidade), Asógun (O mão de Obé), Pejigã (Zelador do Pejí), sogbá ) conserva e reforma os Ibás, as cabaças de Eró e zela os pertences sagrados dos Orisá e é o guardião dos Ibás de Obaluaiê), Iyámoro (a mãe dos filhos recolhidos no culto), Iyá-lasé ( A grande quituteira dos Orisá e de todos do Ègbé), Iyá-Tebesé (Encarregada de tirar os canticos sagrados do Ilê), Iyáléé (Asistente direta do Babalorisá), Iyá ou Babá Efun (encarregados de dar efun nos Iyawô).Um Ogã ou Ekedji mesmo tendo muita autonomia eles não podem desvirtuar essa responsbilidade pois a eles foi confiado a Etica, Moralidade e Respeito do Axé que para qual foram iniciados.Hoje ocorre em muitos Templos desinformados o aceitarem a Ogã e Ekédji em saírem raspando novos adósùú por ai afora indiscriminadamente.
O pior de tudo é que muitos desses Ogãs e Ekedjis são sutentados pelo respaldo de Babalorisás de grande nome aceitando tudo isso com a maior normalidade, e o pior é que muitos destes Ogãs e Ekedjis só foram suspensos, isso quando não se é dúvida sua confirmação ou sua iniciação. É inadimissível uma pessoa adoxar outra quando nunca recebeu nem mesmo um Obí Orí.Em nossa singela Comunidade Agbó Ilê Asé Òmó Odé Nitá (mas de grande valia por ser a casa de Odé) não aceitamos esse tipo de acontecimento. Por tanto durante os mais de trinta anos de Santo, não temos milhares de pessoas Iniciadas, más sim as poucas centenas foraminiciados com muita qualidade que jamais serão tão ambiciosos em depor contra o Axé que um dia os recebeu mesmo na Diversidade de ser em cada um. Cremos como ensinamento de nossos mais velhos por conta da época em que iniciamos no Santo, foi nos ensinado que só pode adoxar outro quem um dia foi adoxado. Como pode um Pai ou Mãe ter título como Pai e Mãe sem ao menos ter sido filho?. Em meu entender , embora sejam Olòóyê, essas pessoas são tambem òmó Orisá (filhos do Orisá), eles somente não tem capacidade de incorporar o Orisá, porque foram escolhidos pelo Orisá para si como seus filhos e é como tal que eles devem se apresentar em qualquer que seja o Axé ou casa de Culto. Quando aceitam o cargo para que foram destinados e entronizados numa casa de Axé, eles devem enquadrar-se na casa antes de tudo como Òmó – Orisá kon (filho do orisá) , depois é que vem as prerrogativas e Status do Oyê (Cargo a que foi designado). O Status que o Olòóyiê em seu cargo tem é o de ser respeitado por todo Égbé (comunidade Axé) Isso se observa e se respeita com certeza onde o Axé do Pai do Ilê é soberano e direto em respeitar e repassar o que aprendeu de seus mais velhos e ainda até então continua aprendendo, pois os nossos Ancestrais nós revela a cada dia através dos Odús o quanto ainda somos pequenos, nunca os donos da verdade. Cabe ao Orisá falar pela nossa boca para que possamos ser respeitado por atos que dignifiquem nossa tradição seja em qual for a nação seguida ou platicada.Continuando minha visão da iniciação dos Oloyê Ogã e Ekédji, eu faço suas saidas iguais os òmó Iyawô quando em sua 1.ª saída louvo Ósala e após esssa saída aguardamos a chegada do Orisá Odé que se mostrará presente atraves de seus canticos alusivos ao ato. Quando então o Orisá Onilé trará o Orukó do Orisá Olóòiyê em público do Ogã ou Ekedí.
Foto 1 - Yaô do Asé Odé Nita
Foto 2 - Roda de Ekedjis de Obá Kembê (Com. Afro. Santa Catarina)

A Iniciação na Casa do Axé de Odé

por Babalorixá Walter de Odé Nitá

Mesmo no século 21 os Cultos Afros Brasileiros ainda se perpetuam a concepção da Oralidade (fundamentos passados de Pai para filho) embora numa escala menor, mas com a era da informatização muito se diz e muito se fala desta ou daquela raíz que para nosso conceito e pensamento é muito interessante e de direito saber donde viemos, quem somos e o que seremos no futuro com relação as nossas tradições que vão se perdendo no emaranhado de dúvidas criadas por oportunistas de plantão que fazem questão de serem donos da verdade e da sabedoria.
O Agbô Ilê Asé passou por essa fase e não quer deixar o que resgatamos e plantamos se perder por conta da falta de registro e de repasse a quem queira saber, aprender e ser multiplicador da aprendizagem dos Erós.
Quando fui iniciado eu ouvia muitas conversas que não batiam com meu modo de pensar o amor e o respeito pela tradição de meus antepassados que muito contribuíram para essa maravilha de nação que é nosso Brasil; terra de todas as tradições do mundo aqui aportadas.Orisá para mim sempre foi e sempre será absoluto em minha vida.
Entrando no assunto da iniciação, ao recolher um àbían, supõe-se que já se tenha feito a consulta Oracular para saber o Orisá do novo filho a ser iniciado e esse mesmo já tenha um certo tempo no Axé (no templo). Digo isso por achar que um abían ao chegar no Templo não deva ser logo iniciado (salvo força maior).
Ao freqüentar o Ilê por um certo tempo dará para passar por ebós propiciatórios, para ir verificando alguns tópicos importantes tanto dentro dos rituais em si, bem como a sua adaptação no Templo e vice versa, pois a pessoa pode gostar muito do Axé mas não ser aceita por incompatibilidade de idéias e comportamento, bem como a recípocra.


Foto 1 - A iniciação da Yá Omi Kelegí

O Ilê Asé Òmó Odé Nitá


Histórico e Ancestralidade

por Babalorixá Walter de Odé Nitá

Em 1968 para 1969, eu andava meio que sonolento mesmo dormindo a quantidade adequada a minha idade. De vez em quando ocorria desmaios e isso estava ocorrendo em espaços mais curtos. Nossa família estava residindo no Norte de Minas Gerais quando em uma dessas oportunidades em estar em um templo, um amigo me convidou para ir ao Terreiro que era num sítio com grande plantio de cana de açúcar, onde andamos duas léguas e meia de ida e outras de volta em alta madrugada. De tanta insistencia aceitei e quando lá cheguei passei muito mal até que fui atendido pela dona da casa que me orientou a procurar uma casa de Tradição pois meu assunto não era da aussada dela. Nesse interim conheci a religião por intermedio de seu Manésinho do Recife pelo qual tomei meu primeiro Ebó (Pai de Sr Miro de Iemanjá e avô de Sr Severino Ferreira da Silva –Pai BIU). Depois de 3 anos vim embora para São Paulo em busca de solução ao meu problema. Fui conhecer muitos babalorixás de nome mas não foi possível com nenhum deles por conta de não ter eu a quantia nescessária para iniciar-me. Foi quando um dia passando por um bairro quando retornava da Escola SENAI onde estudava a noite e era Funcionário da Extinta Vigorelli do Brasil, escutei uns atabaques tocando meio descompassado aos meus costumes, entrei e gostei da respectividade.
Ai tudo aconteceu .... Eu nasci no Santo nas mãos de Pedro José de Camargo Junior (mais conhecido por Aloyá) como aval abvsoluto de meu amigo da época PAI INGUELEWÀ, que deu assistência total na minha iniciação por seu eu o primeiro Iaô do Templo. Pouco tempo depois foi plantado os Axés do Ile Asé Aloyá pelas mãos de Pai Waldemiro por indicação também na época de meu amigo Pai Ingueleuá. . Quando fui para a Casa de Aloyá eu já tinha um pequeno Templo no bairro Agapeama, Rua Vitório Lucato n.º 112, Jundiaí-SP onde atendia com o Boiadeiro que até hoje me acompanha “Sr. DITO COBRA”, realizava também festa das crianças do bairro. Em 1987 eu já estava com 11 anos de santo quando Pai Baiano deu a obrigação de Aloyá que na época já estava abandonando a religião por motivos pessoais. Eu continuei minhas obrigações com Pai Waldemiro e com muito orgulho digo isso.Em 1989 tivemos a graça satisfação de ter Pai Baiano em nosso Axé em companhia de Pai Edinho Carrapato, Mãe Ada de Omulú, Ogã Claudio da Gomeia, Pai Moura Falefá, Nidelza de Oyá, Zenildo de Bessem, Pai Eduardo do Rechiliê, Mona Quelezu, Iyá Teixeira, Iyá Doyá Simbe, Oroni Undembo, Tata N´Inkici Samba Quecy, Ogã Abdias, Ogã Abrão da Casa seu Bobó, Pai Doda, Pai Paulinho de Ogun, Pai Dancy, dentre outras pessoas de real valor dentro de nossos cultos.
O Ilê Asé Òmó Odé Nitá é uma comunidade da Linha Paternal Filhos de Odé, foi fundado em 27 de Setembro de 1974 no Bairro Agapeama em Jundiaí, SP.Atualmente está intalado na Rua Antonio de Sando n.º 371, no Jd. Sta Catarina em Várzea Paulista. E este axé já está espalhado pelo Brasil:

Sede do Agbõ Ilê Asé Òmó Ajiunsun (Axé Odé Nitá) Av Juventino Dias Teixeira, 1458 Jd Glória –Lavras MG - Responsável ÒmóOrisá Ajiunsun Femi
Sede do Agbo Ilê Asé Odara Òmó Seji (Axé Odé Nitá)R Boaventura Andrade 55 Boca do Rio –Salvador BAResponsável: Bàbálorisá Òmó-Seji Carlos Hespanhol


Foto 1 - Pai Waldomiro Baiano ( Patriarca do Ilê Asé Òmó Odé Nita)
Foto 2 - Babalorisá Walter de Odé Nitá

quarta-feira, 7 de maio de 2008

BEM VINDO

Bem Vindo ao Blog da Federação Interestadual União das Tradições e Culturas Afro Brasileiras.
A FIUTCAB é um órgão federativo regulamentar de fiscalização aos templos de cultos de matrizes africanas em âmbito nacional.
É uma ONG que congrega mais de 100 terreiros de cultos afro-brasileirosem todo o país e promove a preservação cultural e incentiva ações afirmativas na luta contra toda forma de descriminação, seja social, racial, de gênero ou religiosa.

FEDERAÇÃO INTERSTADUAL UNIÃO DAS TRADIÇÕES E CULTURA AFRO-BRASILEIRAS

CNPJ 01.053.539/0001-71
Presidente: Babalorixá Walter de Odé Nitá
Vice-Presidente: Babalorixá Santiago Omim Lodê
Diretor de Comunicação Social: Rafael Vertuan